Não há alma que aguente
O mal fluxo dormente,
Em cujos esteios
E anseios malfadados
Encarcera a energia vital da mente.
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O desejo repreendido não escorre.
Fica preso na garganta,
Forma bola no estômago,
Atrapalha a pulsão vital
E, em apenas um segundo
A má fase, o tédio o luto
A invasão periférica do medo
Interrompem tudo de bom que pode vir a ser.
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A vida, pois, é movimento,
É vontade!
É ação!
Não morras antes do tempo!
Deixe fluir com sabedoria a energia vital.
Dê a suas potencialidades
A chance cósmica que elas merecem.
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Só assim, na ação e no amor,
Poderás deixar o fluxo vital
Tomar seu rumo e preencher a existência
Tal como ela deve ser.
…
Luciano Aparecido Marques