No país onde os sons são coloridos
Se misturam matizes que fustigam os ouvidos;
Os olhos ouvem o que as orelhas enxergam,
O vermelho chora
E o branco dorme.
A paz ecoa em azul
E em si bemol o arco-íris
Contorna as formas.
A mudez dos que podem falar, mas se calam
Escurece
E os olhos ouvem a escuridão onde ela não está,
Morrem as cores!
E o que sobra é o cinza bipado e morno
Da crueldade e da omissão